quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Poeta do povo
Silêncio
Morreu um poeta no morro
Num velho barraco sem forro
Tem cheiro de choro no ar
Mas choro que tem bandolim e viola
Que ele falou lá na escola que o samba
Não pode parar..
Por isso meu povo
No seu desalento começa cantar samba lento
que é jeito da gente rezar
E dizer que a dor doeu
Quando o poeta adormeceu
Como um pássaro cantou
Quando vem o entardecer
Acho que nem é morrer...
(Valeu zumbi!) Que os orixás te recebam
cheio de amor e muita alegria.
Adriana
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