quarta-feira, 23 de março de 2011



POVO QUE LAVRAS NO RIO (Pedro Homem de Melo / Joaquim Campos da Silva)


Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que esconda
Um beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não.

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Fado

FADO PORTUGUÊS (José Régio / Alain Oulman)


O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Trio de Ouro





Por Agnaldo Rocha e Roberto Amaral

segunda-feira, 14 de março de 2011

Homenagem ao " trio de Ouro "



Corri pra contar.....
Nesta quinta feira, 17/03 às 20:00 estarei ao lado de dois amigos queridos: Roberto
Seresteiro e Tuco, faremos um grande show em homenagem ao maior Trio da história da
música Popular Brasileira " Trio de Ouro" o repertório está lindo e estamos super
ansiosos com a estréia, esperamos por vocês.



Onde: Teatro Zanoni Ferrite (Capacidade: 204 lugares)
Endereço: Av. Renata, 163 – Vila Formosa – São Paulo/SP
Acessibilidade: Acesso Universal
Quanto: GRÁTIS
Dia: Quinta-feira
Horário: 20h
Temporada: 17 de Março de 2011
Gênero: Samba, Bolero, Samba-Canção
Mais informações: Tel. (11) 2216-1520

quarta-feira, 9 de março de 2011

Grupo Carnavalesco Barra Funda





Grupo Carnavalesco Barra Funda, em 1915, logo após sua fundação, em Pirapora do Bom Jesus.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia de Glória !



Gente... corri pra contar, estou em festa !!!!! emoção!!!!
Depois de 02 anos vivendo no ostracismo, passando por diversas situações venho correndo aqui contar que meu Trevo, voltou... meu Camisa está de volta ao grupo
especial das escolas de samba de São Paulo, lugar esse que não fossem as mudanças,transformações
e novas formas de se fazer samba, jamais teria saído. Fico feliz demais com seu retorno, deixo aqui meu registro de contentamento e desde já ficarei torcendo para que possa fazer um grande trabalho ao longo desses 12 meses e que o ano 2012 lhe traga bons frutos e permanência eterna.
Alâ Camisa, salve !!!!!!