sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Show em homenagem a Clara Nunes

Amigos,

Com muita alegria quero convidá-los a participar da grande homenagem que faremos
a nossa querida e saudosa Clara Nunes. Festa essa que acontecerá na última quinta feira do mês de Novembro (29/11) que dará por encerrada a temporada do mês que realizamos no sindicato dos bancários em comemoração a consciência negra e nada mais justo do que encerrarmos com Clara Nunes. Desta vez nossa festa será ainda melhor com a participação especial de 02 dançarinas (afros) uma yansã e uma Oxum, 01 cenário lindo, coro, zabumba, acordeon além dos músicos que já me acompanham.

- Violão 07 Junior Pita
Cavaco Milton Conceição
Ritmo Raphael Moreira, Fernando Moreira, Jorge Neguinho e Douglas Alonso
Coro Jurema Pessanha e Dulce Monteiro

Será uma festa muito especial pra mim e pra todos que com muito empenho estão fazendo de tudo pra torna-la ainda mais bonita.
Claudinho, Jane, garçons, Marcelo (som), todos muito muito obrigada.

Espero contar com a presença de todos os amigos, será uma noite inesquecível
bjs e até lá

Adri

Rua São Bento, 413 - centro (Ed. Martinelli)
das 20:00 às 22;30
R$ 5,00 e sócio (3,00)

domingo, 9 de setembro de 2007

Show no Parque Cientec

Queridos amigos, estou de volta em meio aos ensaios do "Calabar" mas conciliando ambos, estarei me apresentando sábado dia 15/9 às 16:00 hs. no parque Cientec , ficarei muitissimo feliz com a presença de todos.

End: Parque Cientec - Av. Miguel Estéfano , 4200 - 50776312
Próximo ao Jd. zoológico

Até lá
abraços
Adri

domingo, 5 de agosto de 2007

Recesso

Queridos amigos,

Talvez devem estranhar a falta de informações sobre meus shows e apresentações que eu Adoro! mas o motivo dessa ausência nada mais é pelo fato de que fui convidada para estrear no teatro, honrosamente com a peça " Calabar" Chico Buarque! Estando ainda em estado de graça. A peça tem direção e roteiro de Heron Coelho, trilha sonora de Ruy Guerra, Gudin, Francis, e Douglas Germano. Estou ausente um pouco dos palcos por conta de ensaios, texto, leituras mas Setembro, estarei de volta conciliando ambas. Queria dividir com todos meus amigos, essa nova fase e empreitada. Que estou atenta e adorando fazer parte !!!
Abraços
Adri

sábado, 4 de agosto de 2007

83 anos

Queridos amigos,

Deixo aqui registrado minha insatisfação e tristeza por saber que lutamos, lutamos e lutamos e mesmo assim as pessoas não dão o devido valor as coisas corretas, as verdadeiras , aquelas que nos fazem sentir melhor, que nos enche de orgulho que nos motivam e nos devolve a esperança Sim, ESPERANÇA!!!! que combina com ESPERA ! "É doloroso esperar" (Batatinha) ele sempre soube o que foi esperar, esperar e ter Esperança!!!!!! coisa que aliás, levou consigo para o andar de cima. Digo isso, porque desde 2006 quando lancei meu Cd. " Direito de Sambar" músicas de Oscar da Penha "Batatinha", trabalho esse que só me enche de orgulho, satisfação e a certeza do dever cumprido, tal qual como foi, ou quase!!!! rsrsrs, ainda não cheguei à Bahia (Salvador) e amãnhã 05/08/2007 nosso mestre da Diplomacia, nosso eterno Batatinha faria 83 anos de muita poesia, lirismo, vivência e eterna sabedoria, enquanto eu vou ficando por aqui me reservando ao simples " Direito de Sambar".

Adriana Moreira

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Batatinha Vive na voz de Adriana Moreira


Nascido em Salvador, em 5 de agosto de 1924, sambista e poeta, autor de mais de cem belas músicas, Oscar da Penha, o Batatinha (foto), morreu em 3 de janeiro de 1997 sem que sua obra fosse ouvida por tantos brasileiros quantos seriam necessários para fazer dele um nome popular. Sua genialidade, entretanto, sempre foi reverenciada por grandes nomes da música, que nunca se cansaram de fazer justiça àquele que tinha no canto, impregnado de africanidade, o lamento dos escravos.

A crítica especializada também não se furtou a enaltecer seu jeito melancólico de construir sambas sem perder o bom humor - não fosse ele um admirador de Wilson Batista e Noel Rosa. Foi dele a iniciativa de levar ao samba os sons musicais da capoeira, o que certamente influenciou Baden Powell e Vinícius de Moraes quando eles compuseram seus afro-sambas. Batatinha está para sempre na história da boa música popular contemporânea.
Batatinha é tão bamba quanto bambas foram Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Zé Kéti; tão bamba quanto ainda, e graças a Deus, o são Jamelão, Elton Medeiros e Paulinho da Viola.
E agora nos vem Adriana Moreira com um disco-documento. Um CD indispensável para quem deseja conhecer melhor a musicalidade extraordinária de Batatinha: Direito de Sambar - Adriana Moreira canta Batatinha (gravadora CPC-UMES, que tem o maestro Marcus Vinícius de Andrade como diretor artístico) reúne amostras do que há de melhor no trabalho de Oscar da Penha.

Junto a um time de músicos tão experientes quanto talentosos, sob a direção musical do competente arranjador e violonista Edmilson Capelupi, Adriana criou uma obra de referência que desde já se faz necessária a quem deseja saber, ou reavivar na memória, quem é Batatinha. Ela, que sempre o admirou, juntou 14 de suas músicas como quem junta diamantes. Cercada de naipes de cordas e de sopros, ritmada pela bateria da Camisa Verde e Branco do mestre Neno, com nove arranjos de Capelupi, três de Eduardo Gudin e dois de Everson Pessoa, contando com o apoio vocal de um coro misto, Adriana veio com tudo a que tem direito, inclusive sambar e botar na roda quem a ouvir.

Os sambas são feitos para parecerem tristes e, de fato, assim quase sempre soam. Tristeza que provoca arrepio. Agonia que revela sabedoria. Angústia a resultar em beleza. Simplicidade a mostrar que belo é aquilo que nos toca a alma. E Batatinha a ela vai certeiro.
Estão lá em Direito de Sambar - Adriana Moreira canta Batatinha parcerias com J. Luna, nas conhecidas "Hora da Razão" (Se eu deixar de sofrer/ Como é que vai ser/ Para eu me acostumar/ Se tudo é carnaval [...]) e na obra-prima "Diplomacia", cantada em 1964 por Maria Bethânia, no Show Opinião (Meu desespero ninguém vê/ Sou diplomado em matéria de sofrer/ Falsa alegria/ Sorriso de fingimento/ Alguém tem culpa deste meu padecimento [...]). "Espera" traz Ederaldo Gentil; "Jardim Suspenso", Capinam (Meus cabelos brancos/ São sombras/ Que um anjo da noite pintou [...]). "Conselheiro" apresenta Paulo César Pinheiro; "Indecisão", Jairo Simões; "Bolero", Roque Ferreira; e "Rosa Tristeza", Edil Pacheco. Nas outras seis, Batatinha é melodista e letrista - destaque para o pungente "Salve o Presidente", composto, salvo engano, quando do suicídio do presidente Getulio Vargas: (O presidente da escola silenciou/ E lá no morro/ até o samba chorou (...) Houve comício/ Houve traição/ E a escola não vai sair mais não).
Adriana Moreira criou um projeto a partir de um belo sonho, de uma bela idéia realizada bonita e profissionalmente. Sua voz, que às vezes ainda soa tímida, quase insegura, sempre revela a emoção de quem está certa de que soma beleza aos encantos da música criada por Batatinha, gênio - mais um - de uma raça que não se perde, para quem devemos ter olhos e ouvidos abertos, gargantas prontas para repetir o que um dia João Ubaldo, baiano como Batatinha, já exclamou: "Viva o povo brasileiro!"

Aquiles Rique Reis, vocalista do MPB4 e autor de O Gogó de Aquiles, ed. A Girafa.

sábado, 14 de julho de 2007

Direito de Sambar



Batatinha, compositor Baiano, tem sua obra caprichosamente registrada pela voz de Adriana Moreira no cd Direito de Sambar.

O disco têm a participação de grandes músicos instrumentistas e a direção musical de Emilson Capelupi. Este blog será atualizado a cada evento relacionado à cantora paulisa, bem como informações técnicas e de contato.